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Brasil cria 372 mil empregos com carteira assinada em agosto

 





Número é 22,7% maior que as mais de 303 mil vagas abertas em julho


A recuperação do mercado de trabalho avançou no país em agosto, com a criação de 372.265 empregos formais.


Trata-se da maior geração de empregos com carteira assinada para meses de agosto em toda a série histórica do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e desempregados), iniciada em 2010.

O resultado representa avanço de 53,5% em relação às vagas criadas no mesmo mês de 2020.

O saldo vem de 1.810.434 contratações e 1.438.169 demissões, o número é 22,7% maior que as mais de 303 mil vagas abertas em julho. Os números foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência nesta quarta-feira (29).


Apesar de não estar mais responsável pela política de estímulo de geração de empregos, no início desta semana o ministro da Economia, Paulo Guedes, estimou criação de 200 mil empregos formais em agosto. “Desde o fundo do poço (início da pandemia), vamos criar 3 milhões de empregos (se em agosto o saldo for 200 mil)”, disse na ocasião. O resultado veio 172 mil vagas acima do estimado.


No mês, os cinco setores da atividade econômica registraram criação de empregos. Em primeiro lugar está o setor de serviços que, após ter sofrido forte impacto ano passado, mostra recuperação este ano e criou 180.660 postos em agosto.


O comércio criou 77.769 empregos formais, enquanto a indústria geral, o setor de construção e a agropecuária criaram 72.694, 32.005 e 9.232 vagas de trabalho em agosto, respectivamente.


2,2 milhões no ano

O saldo de empregos formais de janeiro a agosto de 2021 é de 2.203.987 novas vagas. Também é o melhor resultado para o período desde 2010.


No ano passado, por conta dos impactos das crises sanitária e econômica, o mercado de trabalho formal acumulava 849.387 empregos destruídos de janeiro a agosto.


No acumulado do ano o destaque também está no setor de serviços, que, sozinho, tem saldo positivo de 927.248 empregos criados. Em seguida, está a indústria, com 469.801. Os setores de comércio, construção e agropecuária registraram, respectivamente, 283.095, 237.985 e 186.453 novos postos de trabalho nos primeiros oito meses do ano.



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