Pessoas que frequentam a igreja são mais satisfeitas com a sua vida do que as que não frequentam. A descoberta é de uma pesquisa realizada, nos Estados Unidos, pela Gallup, que pontua ainda uma relação direta com o bem-estar mental e a fé.
Dos entrevistados que vão à igreja semanalmente, 67% afirmaram que estão muito satisfeitos. Entre os que frequentam os cultos quase que semanalmente ou mensalmente, 44% deram a mesma resposta. No entanto, no grupo que raramente ou nunca participa de reuniões religiosas, 48% estão muito satisfeitos.
Os frequentadores semanais da igreja estão mais propensos a dizer que estão muito contentes com sua vida do que as pessoas que ganham US$ 8 mil ou mais por mês, segundo o levantamento, que aconteceu entre os dias 3 e 16 de janeiro. Neste último grupo, 61% estão satisfeitos.
“Há uma descoberta duradoura e muito bem fundamentada de uma correlação entre a religiosidade pessoal dos indivíduos e várias medidas de bem-estar, felicidade e saúde mental (e, em alguns casos, física)”, salientou Frank Newport, um dos pesquisadores.
Ele pondera que as razões para explicar a ligação da fé com o bem-estar são variadas. Alguns pesquisadores, diz Frank, consideram a “influência calmante e positiva da crença em um poder superior que vem com a religião”. Já outros, de acordo com o pesquisador, ressaltam que o “impacto positivo de fazer parte de uma comunidade religiosa unida que promove amizades com outras pessoas religiosas”.
“A crença na religião pode dar a alguém um senso de propósito, uma crença de que a própria vida tem um propósito, e a crença na vida após a morte pode mitigar a preocupação com a morte inevitável”, analisou Newport, que conclui: “Indivíduos religiosos podem ter mais controle percebido sobre sua vida, e a estrutura e a regularidade dos rituais religiosos podem ter efeitos positivos. Pesquisas também mostram que expressar gratidão reduz a ansiedade e expressar gratidão é um componente central de muitas religiões”.
Com informações Christian Headlines
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