O senador Marcos do Val (Podemos – ES), intimado pela Polícia Federal (PF) para prestar depoimento, apresentou um atestado médico como justificativa para não ser interrogado. O atestado enviado à PF foi o mesmo utilizado por ele para solicitar o afastamento do cargo de senador, por recomendação médica, no dia 20 de junho.
De acordo com informações da coluna Andreia Sadi, do G1, o documento tem validade até outubro deste ano. A licença no Senado é classificada como “por tempo indeterminado”, para que o senador possa tratar de questões relacionadas à sua saúde. Antes de se afastar, o parlamentar sentiu-se mal em seu gabinete e recebeu atendimento no posto médico do Congresso.
Marcos do Val foi alvo de uma operação policial que investiga uma suposta tentativa de obstrução das investigações, divulgação de documentos sigilosos, associação criminosa e conspiração para um golpe de Estado relacionado aos eventos ocorridos em 8 de janeiro.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu autorização para a realização da operação e ordenou que Marcos do Val fosse obrigado a prestar depoimento. No entanto, no dia em que a operação ocorreu, o senador anunciou que não compareceria para ser interrogado pela PF. Como parlamentar, ele tem o direito de determinar a data em que será realizado o depoimento, mas optou por não exercer essa prerrogativa.
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