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O que bitcoin, Amazon e Google têm em comum?

 





Ao retomar seu maior nível de preço desde dezembro de 2021, o bitcoin volta à lista dos dez ativos com US$ 1 trilhão em valor de mercado, no mesmo grupo de companhias como Amazon, Alphabet (proprietária do Google) e Meta (proprietária do Whatsapp, Instagram e Facebook).

A Nvidia, uma das líderes no mercado de inteligência artificial, ultrapassou em valor de mercado, a Alphabet, proprietária do Google. Superando o comércio eletrônico Amazon no fechamento das negociações em Wall Street, um marco que não alcançava desde 2002. Depois de alguns dias, a companhia encerrou o com um valor de US$ 1,78 bilhão, contra US$ 1,75 bilhão da Amazon, de acordo com o portal O Globo.

Negociado na última sexta-feira,(16) próximo dos US$ 52 mil, o bitcoin tem uma capitalização de US$ 1,020 trilhão. No ano, acumula alta de pouco mais de 20%. Se confirmadas as projeções de novo recorde de preço, em torno dos US$ 70 mil, nos próximos meses, a principal representante do mercado de criptomoedas pode chegar perto de US$ 1,4 trilhão, mais que o dobro da montadora Tesla, do entusiasta das criptos Elon Musk.

Considerado o “ouro digital” pelos criptonativos, no entanto, o bitcoin ainda está muito longe do ouro “de verdade” que, a preço de hoje, soma US$ 13,6 trilhões o primeiro do ranking segundo dados da plataforma Companies Market Cap.

O analista-chefe do Mercado Bitcoin, André Franco, lembra que o cálculo do valor de mercado é uma multiplicação do número total de unidades de um ativo em circulação pelo seu preço. No caso do bitcoin, são pouco mais de 19,6 milhões de unidades, de um máximo 21 milhões, conforme estabelecido por seu criador, Satoshi Nakamoto.

“O que eu estou vendo de gráfico relacionado ao bitcoin é, basicamente, que passando dos US$ 51 mil, em teoria, não temos mais resistência de preço. O natural é que ele busque preços mais altos e, eventualmente, até passe dos US$ 60 mil”, disse Franco.
Para Franco, o que vai definir essa continuidade de alta ou não será a entrada de capital nos ETFs de bitcoin, que passaram a ser negociados no mercado americano, em janeiro.

“Esses ETFs continuam a atrair significativos fluxos de recursos, agora detendo 704.000 BTC, avaliados em US$ 36,9 bilhões”, aponta relatório da equipe de análise da Binance.

“Por outro lado, os ETFs de ouro, frequentemente comparados com o bitcoin, registraram recentemente saídas líquidas de US$ 2,4 bilhões no acumulado do ano”, apresentou o relatório, citando o analista-chefe de ETFs da Bloomberg Eric Balchunas.

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